[Atenção: este texto pode conter trechos sensíveis para pessoas vítimas de violência sexual]
Mais um desdobramento do caso Sean “Diddy” Combs. Nesta terça-feira (25), conforme a rede de TV CNN, uma outra mulher procurou o tribunal federal de Nova York para acusá-lo de estupro de vulnerável. O caso teria acontecido em 2001 e, além de Combs, seu guarda-costas também teria participado da ação, que foi gravada em vídeo. A vítima alega que foi drogada e agredida.
À época com 25 anos, Thalia Graves afirmou que namorava um dos funcionários da gravadora Bad Boy, pertencente a Combs. Após aceitar uma carona em um veículo em que estavam Combs e seu segurança, Joseph Sherman, ela disse que ambos ofereceram a ela uma taça de vinho. Em seguida, após alguns goles, a vítima se sentiu “tonta e fisicamente fraca”.
Sem consciência, ela acordou nua e com as mãos amarradas em um estúdio desconhecido de Manhattan. Combs, então, teria entrado na sala e a estuprado, batendo com sua cabeça em uma mesa enquanto a jovem tentava resistir. Ela recuperou a consciência somente quando era a vez de Sherman repetir a violência sexual.
Junto à sua adovgada, a vítima disse que o ocorrido lhe trouxe danos físicos e emocionais ao longo dos anos. “A combinação dessas dores criou um ciclo de sofrimento que é muito difícil de se dissociar”, afirmou. “Quero continuar nesta jornada em direção à recuperação e cura. Estou feliz que ele esteja preso, mas é uma sensação temporária de alívio”.
Combs, que tem hoje 54 anos, é um magnata do mundo da música e tem se declarado inocente das acusações. Na última semana, ele foi indiciado pelos crimes de tráfico e transporte sexual, além de conspiração de extorsão. A possibilidade de pagamento de fiança foi negado pelas autoridades competentes.
O Papelpop detalhou a história neste minidossiê publicado hoje de manhã. A narrativa envolve, além das denúncias, uma série de teorias da conspiração que supostamente conectam Beyoncé, Rihanna, Justin Bieber e mais nomes do pop ao astro. Leia clicando aqui!