É só falar em perda de peso que algumas pessoas logo saem cortando os carboidratos das refeições. No entanto, o que muitos não sabem é que esse macronutriente pode, sim, ser um bom aliado de quem deseja a perda de uns quilinhos extras.
Os carboidratos de baixo índice glicêmico, aqueles ricos em fibras, a exemplo dos cereais integrais (como aveia); das frutas, como maçã e ameixa; e leguminosas, como os feijões, ajudam a controlar o açúcar sanguíneo e atua no aumento da sensação de saciedade.
Nesse time, existe um tubérculo nutritivo e muito versátil que, além de melhorar a digestão, regula o açúcar no sangue, o que repercute positivamente no emagrecimento. O inhame pode até não ter a aparência mais atrativa do mundo, mas é um alimento rico em vitaminas, carboidratos complexos e fibras solúveis o que, por si só, já o torna valioso para todas as dietas.
No geral, 100 g de inhame conta com cerca de 97 calorias, com boa quantidade de vitaminas do complexo B, vitamina C, antioxidantes e minerais, como cobre, potássio, ferro, magnésio, cálcio e fósforo.
Uma das principais características do tubérculo, inclusive, é a ação desintoxicante e depurativa. Isso quer dizer que ele faz com que o organismo elimine as toxinas do sangue por meio da excreção dessas substâncias pela pele, rins e intestino.
Ele ainda tem o poder de fortalecer o sistema imunológico, oferecendo boas vitaminas, como é o caso das vitaminas do complexo B.
Já na perda de peso, devido à boa quantidade de carboidratos complexos e fibras, pode ser considerado um excelente alimento para os planos alimentares daqueles que precisam reduzir medidas.
O inhame irá favorecer o aumento da saciedade e controlar os níveis da glicose sanguínea — assim, a insulina tende a ser produzida em menor quantidade, poupando o pâncreas.
O controle glicêmico, vale destacar, evita a estocagem de gorduras abdominais. Alguns trabalhos científicos já relacionaram o consumo de inhame com redução da adiposidade e no aumento da massa muscular do organismo.