Morrissey afirma que sua gravadora prefere promover o “satanismo” de Sam Smith, invés de seu álbum, entenda
Morrissey ainda está lutando pelo lançamento de seu álbum, ‘Bonfire of Teenagers’, o qual alega ter sido engavetado pela Capitol Records, sua gravadora.
Após diversas declarações polêmicas, agora seu novo alvo foi Sam Smith, que recentemente se apresentou no Grammy ao lado de Kim Petras e causou polêmica junto aos conservadores americanos de extrema direita.
Através de seu site oficial, o ex-vocalista do The Smiths, declarou que sua gravadora postergar o lançamento e seu novo álbum enquanto promove Sam Smith:
“Capitol Records (Los Angeles) orgulhosamente promove o “satanismo” de Sam Smith, [mas] ainda assim consideram a verdade honesta e factual de Morrissey em ‘Bonfire of Teenargers’ sua maior ameaça e [por isso] não irão lançá-lo, apesar de sua obrigação contratual e promessas”, contou.
O álbum de Morrissey tinha previsão de estreia para Fevereiro deste ano, mas nos últimos meses ele revelou que a gravadora declinou o lançamento. Além disso, também comentou que Miley Cyrus pediu para ter seus vocais retirados de uma faixa já gravada para o projeto, sem dar explicações sobre o motivo da decisão.
Agora, o cantor acredita que a Capitol Records assinou com ele para o lançamento de ‘Bonfire of Teenagers’ para, intencionalmente, sabotá-lo em razão de seu ponto de vista “muito diverso” (ou seja, conservador demais) para um artista.
Aos olhos de Morrissey, apoiar grupos políticos de extrema direita, anti-semitas, é perfeitamente aceitável, enquanto evocar a figura do demônio meramente como um acessório de cultura pop em um palco é motivo de preocupação.
O ex-The Smiths se juntou a outros conservadores americanos que, recentemente, expressaram seu desgosto pela apresentação de Sam Smith e Kim Petras no Grammy 2023, apesar de a Igreja de Satã dizer que não “notou nada particularmente especial” na performance.