No dia 26 de junho estreia a tão esperada série ‘Raul Seixas: Eu Sou’, no Globoplay. Produzida pela O2 Filmes, a obra de oito episódios foi criada por Paulo Morelli, que divide a direção com o filho, Pedro Morelli. A produção é uma viagem ao tempo nas décadas de 1970 e 1980, e promete despertar diferentes emoções no público. Dos que acompanham a trajetória do inesquecível “Maluco Beleza”, uma nostalgia de lembranças marcantes de sua vida. E para quem não viveu a época, a oportunidade de mergulhar em uma narrativa que mostra como influências culturais, políticas e espirituais marcaram sua genialidade. O Área Vip acompanhou a coletiva de imprensa nesta segunda-feira (23).
Paulo falou do tempo em que a história foi idealizada. “Essa série tem sido gestada há muito tempo. Há mais de 15 anos. Se aproximando do Raul e de sua trajetória, a gente viu como ele era ousado, radical e intenso. Então a gente propôs que a nossa série não poderia ser careta. Retratamos com o máximo de fidelidade e ousadia… Uma das coisas que mais me dá satisfação de ver a série pronta são as cenas que nunca ninguém viu, que são ele compondo as músicas, junto com o Paulo Coelho e outros parceiros”, adiantou Paulo.
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“É incrível lançar essa série. É muito especial e muito lindo dividir isso com o público. A gente é muito apaixonado por Raul Seixas. Ele é um cara que fala com diversas gerações, não é à toa que tem pai e filho aqui contando essa história. E esse elenco incrível é tão apaixonado quanto. Por isso foi tão especial”, completou Pedro Morelli.
Ravel Andrade, que vive brilhante o cantor, foi muito elogiado por viver o protagonista e falou sobre a série. “A preparação foi bem intensa. Quando eu soube que ia fazer o Raul, era véspera de Natal de 2022. E no Natal eu ganhei um presente da minha companheira, que foi a biografia do Raul. Fui caminhando nesse caminho mais solitário até a gente chegar à sala de ensaio. Eu tinha uma missão muito grande nesse trabalho, que era interpretar esse cara multifacetado”, afirmou o ator.
O ator ainda descreveu um dos processos de criação. “Tive acesso ao material de pesquisa do Paulo (Morelli), que era muito completo, tinha todas as mulheres dele falando. Os livros, os discos, a gente botou tudo numa sala. A gente fez um santuário, cada um levava uma coisa e, todo dia, a gente acendia uma velinha. Conversei com a Vivi também, filha dele, que me contou como era esse cara dentro de casa”, completou o protagonista.
João Pedro Zappa também se emocionou ao falar de seu Paulo Coelho, um dos melhores amigos e parceiros musicais de Raul. “Sou muito fã de Raul, desde os meus 8 anos de idade. É meu primeiro grande ídolo, um dos meus maiores ídolos até hoje. Entrei nesse processo fazendo o melhor amigo dele, junto com o Ravel, que é meu melhor amigo. Eu já sabia muito de Raul, mas aprendi muito com a série. É difícil pra mim, eu fico num lugar de ter tido o privilégio de contar essa história como Paulo Coelho, um dos maiores parceiros dele, e no lugar de fã. São muitos legados”, afirmou.
Chandelly Braz vive Kika, a quarta esposa de Raul. “Eu fui uma adolescente que ouviu muito Raul. Ele é muito importante nesse momento da vida em que você começa a questionar a ordem. Pra fazer essa série, eu entrei em contato com essa intimidade, um Raul frágil, doce, que eu não conhecia. Mas quando você vê como ele compôs, você entende melhor os detalhes. Não é à toa que o Raul é um marco na história da música, é um cara que inventou uma maneira de fazer rock’n roll”, disse a atriz, que ainda espera conhecer Kika pessoalmente. “Eu não consegui encontrar a Kika. A gente até ensaiou esse encontro, tivemos conversas, ela me mandou fotos. Ela virou essa pessoa responsável por dar andamento a esse legado. Ela é uma figura muito atuante hoje nesse legado, na maneira como as coisas foram conduzidas”, pontuou.
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João Vitor Silva vive Claudio Roberto, outro parceiro musical de Raul, e falou sobre sua experiência ao conhecer o personagem. “Eu não conhecia o Claudio Roberto. Ele é o maluco beleza de verdade, acho que a composição dos dois era muito sobre o Claudio também. Foi muito interessante estudar essas conexões com outros gênios que o Raul conhecia, ele era um cara muito agregador também”, contou o ator.