Joel Datena, apresentador titular do ‘Brasil Urgente‘ (Band TV), conversou ao vivo nesta segunda-feira, 2 de dezembro, com o Lucas Martins, jornalista e repórter de seu telejornal, para saber o que deu de errado na trilha que ele fez durante o final de semana, na qual acabou ficando desaparecido ao ponto de precisar ser resgato pelo Corpo de Bombeiros.
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“Fala, Joel! Primeira vez como entrevistado no Brasil Urgente. É uma experiência diferente. A gente está acostumado a entrevistar e, nesse caso, estou sendo entrevistado depois de um sufoco danado e uma grande aventura, que terminou bem graças a essa equipe aqui do Águia, que trabalhou para retira e resgatar a gente de lá. A gente está aqui para contar história dando risada”, iniciou ele.
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Lucas comentou sobre a equipe do resgate e fez o seu relato sobre o desaparecimento: “Eram duas equipes: uma pelo alto da serra e outra por baixo. Tinha um policial da polícia ambiental para o resgate. Eu estava lá com três amigos Marcelo, Zé e o Paulinho. Todo mundo era experiente e acostumado por sermos corredores de serra e montanha. A gente faz isso sempre. A gente estudou muito esse trajeto”, afirmou ele.
Ele continuou: “São trilhas que a gente já fez algumas vezes, é um esporte que a gente está acostumado, Joel. Ali, a gente estava em uma área que não há trilhas. A gente vai praticamente a todo tempo por dentro da bacia hidrográfica [rio] e em alguns pontos, o que a gente a chama de rasga mato, que é passando pela mata e abrindo caminho para chegar do outro lado, principalmente para chegar em área de queda de água, o que não dá para fazer”, relatou.
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Joel realizou um questionamento importante sobre como Lucas e amigos se orientavam: “Além do rio [para orientação], vocês usam algum outro tipo de recurso? GSP, mapa de físico, que é importantíssimo em várias situações, o que vocês usam além do rio para se orientar em uma situação como essa e aonde onde que deu errado? Qual foi o momento decisivo ali para o plano sair do previsto, Lucas?”.
Martins, então, respondeu a pergunta de Joel: “A gente usava é um equipamento de GSP, que tem alguns nomes técnicos mas é um equipe de orientação por GPS. A gente escolheu uma delas porque a nossa intenção era fazer uma caminhada por dentro do rio, normalmente com água baixa e em alguns trechos rasgando mata. O porque da gente ter deixado de fazer isso é porque não tínhamos equipamentos e nem conhecimento suficiente para fazer um rapel, equipamento de alpinismo, para fazer um de trinta quarenta metros. Não era essa a nossa intenção”.
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O repórter do ‘Brasil Urgente’ revelou qual foi o erro dele e seus amigos: “No começo da trilha, a gente cometeu um erro. A gente acabou caindo em um outro rio, que era paralelo. A gente estava no rio dos macacos e pegou uma fluente dele. Só que a gente pegou uma decida que não dava mais para voltar. Foi o grande lance. A gente estudou esse trajeto também”, afirmou ele.
“Nós sabíamos que nesses 6 pontos precisaríamos contornar quedas d’agua desse tipo com paredões de pedra, que a gente não conseguiria seguir adiante. A gente tinha todo equipamento necessário, mas não para alpinismo”, reforçou o contratado da Band.
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O jornalista prosseguiu: “Nesse trecho, seria necessário fazer uma escalada com segurança. Até poderiámos ter feito, mas não ia ter segurança. No nosso trabalho, o mais importante é voltar para casa e para a família. Então, a gente optou por seguir adiante. Qual era a nossa opção, cruzar as montanhas até a crista para o outro lado. Só que isso demanda tempo”.
Lucas Martins comentou sobre a mensagem que mandou para a família durante o desaparecimento: “Então, por volta de 13 horas da tarde, eu mandei mensagem para a minha família avisando: ‘Olha, não estou conseguindo seguir o caminho e vai demorar. Vou passar a noite aqui’. Eu mandei 13 horas da tarde ela só chegou às 19 da noite”, finalizou.
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Confira:
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